Assessment para líderes de vendas: liderança com método é pra quem não aceita desculpa
Se você depende dos humores do seu time de vendas pra bater meta, tenho uma notícia dura: você ainda não é líder, é refém. E o assessment para líderes de vendas: liderança com método não é só papo bonito — é o que separa quem escala de quem está sempre apagando incêndio.
O buraco é mais embaixo: por que a maioria trava?
Vou te contar uma verdade que dói: eu já fui o chefe bonzinho, aquele que confia que o time “vai dar um gás” na reta final. Quebra feia. Uma vez, perdi um contrato grande porque apostei na motivação em vez do método. Achei que o problema era falta de esforço, mas a real é que nunca tive um diagnóstico claro do que travava meu time. Faltava processo. Faltava ritual. Faltava método. Era tudo na intuição.
O erro? Tentar resolver desempenho com discurso. O que funcionou? Assessment prático, rotina enxuta, acompanhamento constante. Vendedor bom precisa de direção, não de palestra.
O Playbook Casca-Grossa: O Método R.E.A.L.
Eu chamo de R.E.A.L. porque é o que funcionou na marra:
- Rituais (consistência antes de criatividade)
- Expectativas claras (metas e scorecards sem enrolação)
- Acompanhamento (one-on-one de verdade, não bate-papo fiado)
- Ligações com feedback (feedback não é bronca, é ajuste de rota)
Rituais: a engrenagem que não pode travar
Ritual não é cerimônia chata. É rotina que protege o time do caos. Segunda-feira, 9h, reunião de 15 minutos: todo mundo diz em voz alta a principal meta da semana. Quarta, 17h, revisão rápida dos deals no CRM. Sexta, 10h, feedback seco: o que foi feito, o que não foi. Simples, repetitivo, eficiente.
One-on-one: tira o vendedor do piloto automático
One-on-one não é terapia. É diagnóstico. Quinzenalmente, sento com cada vendedor. Pergunto dos deals, escuto as travas, olho os números. Não deixo virar desabafo. É pra ajustar o que importa. E faço questão: nada de celular, nada de interrupção. O foco é absoluto.
Metas claras e scorecards: sem número, sem direção
Já cometi o erro de soltar meta “pra cima”: “Bora vender mais esse mês!” — resultado: um monte de desculpa. Hoje, é preto no branco. Scorecard visível, métrica diária. Cada vendedor sabe quantos leads precisa abordar, quantos follow-ups, quantas reuniões marcar. E acompanha isso junto comigo. Não é só meta de fechamento: é medido o caminho todo.
Feedback: ajuste fino sem mimimi
Feedback bom é direto. Não é puxão de orelha público nem elogio vazio. Exemplo: “Você bateu a meta de ligações, mas converteu pouco. O que podemos ajustar na abordagem?”. O segredo é dar o feedback o mais rápido possível, sempre com dado concreto. E ouvir. Liderança de vendas sem feedback é igual carro sem retrovisor: uma hora bate.
Como implementar o assessment para líderes de vendas: liderança com método na prática
- 1. Mapeie o que existe: Liste os rituais atuais. Tem reunião semanal? Tem acompanhamento individual?
- 2. Defina o essencial: O que é não-negociável pra sua operação? (Ex: reunião de metas toda segunda, one-on-one quinzenal, revisão do pipeline no CRM).
- 3. Construa scorecards simples: Escolha 3-5 métricas que realmente movem o ponteiro. Exemplos: ligações/dia, reuniões marcadas, propostas enviadas, fechamento.
- 4. Faça feedback virar hábito: Marque na agenda. Feedback não é só quando dá ruim. É ajuste de rota, semanalmente.
- 5. Rode o ciclo por 90 dias: Nada muda em uma semana. 90 dias é o mínimo pra matar desculpas e ver o método virar cultura.
Exemplo prático: scorecard enxuto
- Ligações diárias: 30
- Reuniões agendadas/semana: 6
- Propostas enviadas: 4
- Fechamentos: 2
Coloque isso visível. Não é pra punir, é pra todo mundo saber se está jogando o jogo certo.
Erros que quase me afundaram (e podem afundar você)
- Terceirizar a cultura: Esperar que só o RH ou consultoria “salve” o time. Quem tem que puxar é você, líder.
- Feedback só quando dá merda: Aí vira bronca. Feedback é rotina, não tapa na cara.
- Rituais flexíveis demais: Se cada semana muda o horário, ninguém leva a sério. Ritual é ritual. Não negocie.
- Scorecard complexo: Já tentei planilha com 20 métricas. Deu em nada. Foque no que é decisivo.
- One-on-one sem preparo: Não chegue pra conversar sem olhar números antes. A conversa vira papo furado.
O caminho é duro, mas previsível
Escalar vendas não é sobre motivação, é sobre método. Assessment para líderes de vendas: liderança com método vai te dar previsibilidade, clareza e menos dor de cabeça. Se você quer virar referência, pare de improvisar. Adote processo, acompanhe de perto e ajuste rápido.
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Dica prática: se você ainda está no Excel, teste um CRM simples. Eu uso e recomendo o DeepCRM.
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